domingo, 28 de setembro de 2014

Relato da Meia Maratona por Henrique Scotton



Não sou a melhor pessoa para falar sobre superação, pois já desisti ou deixei de tentar muitas coisas, porém, hoje, a coisa que mais me dá orgulho é ter completado uma Meia Maratona. Não que seja a coisa mais difícil do mundo, mas para quem há 2 anos estava saindo do sedentarismo, não aguentava correr 10min sem descansar, considero uma missão cumprida digna de louvores!

Correr parece fácil... e é! Por incrível que pareça e não é soberba, eu achei fácil, ou melhor, não foi tão difícil quanto eu previa, talvez é um mal que aprendi na vida de militar: Estar pronto para o pior e torcer pelo melhor! Voltando à primeira meia da minha "carreira" (com certeza a vontade de fazer outras aumentou e muito), foi relativamente tranquila. Treinei pouco, perto de outros competidores e esperava fechar em 2h00, porém essa pretensão era secundária, primeiro eu queria apenas terminar, pois meus treinos são "curtos", entre 7 e 10km, fiz 14km apenas duas vezes nos últimos 5 meses (durante o curso de formação de soldados bombeiros fazíamos corridas de 10 a 12km semanalmente) e há 15 dias fiz os 10km do Circuito SESC em 50'.
Iniciei bem no fundão, no meu ritmo, por volta de 5:30m/km de pace e foquei em poupar esforço pra subida da Cuiabá, corri tranquilo mantendo o ritmo nas subidas (ao contrário da maioria que corria ao meu redor) e relaxando mantendo o ritmo nas descidas. Quando cheguei nos 10,5km com 53' eu me animei e mantive o ritmo firme, sem dores, até a temida Cuiabá, quando iniciei, o cara que corria ao meu lado baixou e caminhou, diminui o ritmo, "aprumei" a passada pra subida poupando panturrilha e diminui o ritmo (havia previsto caminhar no começo da Cuiabá), porém mantive, sem dores ou indisposições e fui passando um por um (muito bom isso kkkkk). No km14, na troca do revezamento me hidratei e até acelerei pra passar mais uns 3 competidores... no cemitério a panturrilha quis doer e já joguei água pra resfriar e continuei no meu passinho da vovó (devagar e sempre). Desci a São Paulo como se estivesse no km 2 de uma rústica, porém o tendão de aquiles começou a me lembrar que meu limite estava perto, acertei a passada e mantive no meu pace de vovózinha até a Tancredo, onde acelerei após a hidratação e tentei melhorar ainda mais o tempo, sabendo que seria bem abaixo das 2h00, tentando até fechar 1h45 (quanta audácia kkk). Subi a Assunção pensando no próximo ponto de hidratação, mas lembrei que faltava pouco e pensei, não vai ter, aí concentrei na passada porque coxas e panturrilhas começaram a dar sinal de vida, chegando na Praça da Bíblia foi um abraço pro gaiteiro, nem olhei pro relógio, tentei correr mais forte, nos 200m finais consegui até sprintar pra chegar bem na foto e vendo o cronômetro nos 1h50 e uns quebrados e pensei, não vou deixar chegar esse minuto 51 kkkk

No meu relógio consta 1h50'47", uma marca a ser guardada para o resto da vida, pois foi além de um objetivo alcançado, foi uma meta triturada! Agora com apoio do Studio Health Personal Trainer (João Luiz Gasparini) e da equipe EU MAGRO da Clínica Win Saúde o foco é diminuir o peso em 2kg (ainda faltarão uns 5kg) e melhorar pelo menos 10min na meia maratona de Toledo, daqui 14 dias!

Obrigado aos amigos da WBTT que deram a moral necessária para ir até o fim! Lógico que o churrasco prometido ajudou, mas a parceria aqui é MONSTRA! Abraços

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