terça-feira, 30 de setembro de 2014

Um Dia para Fazer História

O dia amanheceu corpulento. Pesado, chuvoso, com nuvens baixas e cinzentas num prelúdio que denunciava a chegada de um domingo feio, sem cores. Acordei às seis horas e começou o tradicional ritual que sempre se repete, independente se a competição é de 5km, 10km ou um iron man. Levanto, tomo café da manhã normal com pão e frutas e logo me troco; dessa vez foi diferente, eu queria muito que essa corrida desse certo, que tudo fosse espetacular, por isso várias vezes me peguei olhando a janela para ver como estava o tempo – o que via, não era nada bom.

Fui de carona com minha dupla do revezamento, meu cunhado, até o local da largada e o que vi foram poucos corredores e um céu que ora despejava baldes de água fria na gente, ora nos ameaçava com um tornado. Era chegado o dia, a primeira vez que participo de uma meia maratona em Cascavel, um evento que eu tanto esperei e até aquele momento ainda tinha dúvidas se era real. Como só assumiria o revezamento na Rocha Pombo, fiquei de moletom e guarda-chuva para me manter aquecimento e tratei de prosear com os amigos. E quanta gente bacana que encontrei!




Foi dada a largada e a avenida Brasil se encheu de cores, uma enxurrada de gente desabava ladeira a baixo. A Chuva cessou. O tempo estranhamente firmou e com o passar do tempo tudo ficou mais claro e os contornos ganharam cores de tal forma que cada corredor se sentia um artista, pintando sua passadas pelas ruas da cidade.



Fui à área de transição, improvisada na descida da Rocha Pombo, onde vários corredores já esperavam seus parceiros chegarem. Gostei do clima que vi ali. Senti felicidade por fazer parte daquilo tudo. O bacana de ter essas áreas, é que de alguma forma cria-se um local onde se tem público, onde cada passagem de atleta era recebida com palmas e incentivos. Em determinado momento, enquanto meu cunhado não chegava e em conversa com o amigo Edson, ouvi dele uma coisa muito legal e que eu já vinha pensando há dias: “Matheus, isso aqui é um marco! Olha para isso tudo aqui, quem diria? Lembra como era antes? Você imaginou que estaria acontecendo tudo isso?”. É professor Edson, eu também me sentia fazendo história naquele momento.




Assumi o revezamento, pulseira na mão e pé na tábua. Corri bem, conforme programado, forte, mas nem tanto; a intenção era vivenciar o momento, fazer-me presente sem prejudicar os treinos da semana e a planilha. O objetivo ainda são as provas de triathlon do fim do ano. Mas não é da minha corrida que quero falar, é da corrida de todos. Nessa sou coadjuvante de mim mesmo. Que espetáculo! Lá pelas tantas, até um solzinho surgiu para dar o ar da graça. A subida da Cuiabá é dura mesmo, todos sabíamos, mas no meio dela tinha um posto de troca de revezamento e o incentivo de todos foi excelente. Chegando na São Paulo foi só alegria, a meia pista com os cones funcionou bem (ufa) e alguns carros ainda buzinavam para nós. Foi bem bacana.



Eu praticamente nem vi a Tancredo, pois já estava entorpecido com tanta gente, tanto esforço, tanta fotografia que não pensava em mais nada. Passei pela amiga Marcia e gritei: “Bate uma foto” – sou muito cara de pau; vi também a Fabi e outras pessoas fotografando, parecia no iron! Bacana demais o apoio de todos. Na chegada uma subidinha para não esquecer que o bicho é pesado e sobre um sol tímido, mas consistente, fechei o revezamento em grande estilo. Existe algo mais prazeroso que um bom pórtico de chegada?

Foto meramente ilustrativa. Homenagem da WB Triathlon ao recorde mundial da Maratona quebrado no dia 28-09-14 em Berlim/Alemanha

Na dispersão, uma farra, muitas medalhas, troféus, isotônicos, água e frutas, tudo num belo gramado e com sol para animar a todos. Uma boa dispersão requer amigos, gente cansada e sensação de dever cumprido. No meu caso e acredito que no caso de muitos, uma dupla realização: por ter concluído a prova e por ter feito parte de tudo. Eu não gosto tanto de poesia e não sei fotografar direito, mas pude captar do meu jeito a beleza que foi a Meia Maratona de Cascavel, com seus erros e acertos, seus personagens, suas subidas e descidas e principalmente por seus CORREDORES.


domingo, 28 de setembro de 2014

Relato da Meia Maratona por Henrique Scotton



Não sou a melhor pessoa para falar sobre superação, pois já desisti ou deixei de tentar muitas coisas, porém, hoje, a coisa que mais me dá orgulho é ter completado uma Meia Maratona. Não que seja a coisa mais difícil do mundo, mas para quem há 2 anos estava saindo do sedentarismo, não aguentava correr 10min sem descansar, considero uma missão cumprida digna de louvores!

Correr parece fácil... e é! Por incrível que pareça e não é soberba, eu achei fácil, ou melhor, não foi tão difícil quanto eu previa, talvez é um mal que aprendi na vida de militar: Estar pronto para o pior e torcer pelo melhor! Voltando à primeira meia da minha "carreira" (com certeza a vontade de fazer outras aumentou e muito), foi relativamente tranquila. Treinei pouco, perto de outros competidores e esperava fechar em 2h00, porém essa pretensão era secundária, primeiro eu queria apenas terminar, pois meus treinos são "curtos", entre 7 e 10km, fiz 14km apenas duas vezes nos últimos 5 meses (durante o curso de formação de soldados bombeiros fazíamos corridas de 10 a 12km semanalmente) e há 15 dias fiz os 10km do Circuito SESC em 50'.
Iniciei bem no fundão, no meu ritmo, por volta de 5:30m/km de pace e foquei em poupar esforço pra subida da Cuiabá, corri tranquilo mantendo o ritmo nas subidas (ao contrário da maioria que corria ao meu redor) e relaxando mantendo o ritmo nas descidas. Quando cheguei nos 10,5km com 53' eu me animei e mantive o ritmo firme, sem dores, até a temida Cuiabá, quando iniciei, o cara que corria ao meu lado baixou e caminhou, diminui o ritmo, "aprumei" a passada pra subida poupando panturrilha e diminui o ritmo (havia previsto caminhar no começo da Cuiabá), porém mantive, sem dores ou indisposições e fui passando um por um (muito bom isso kkkkk). No km14, na troca do revezamento me hidratei e até acelerei pra passar mais uns 3 competidores... no cemitério a panturrilha quis doer e já joguei água pra resfriar e continuei no meu passinho da vovó (devagar e sempre). Desci a São Paulo como se estivesse no km 2 de uma rústica, porém o tendão de aquiles começou a me lembrar que meu limite estava perto, acertei a passada e mantive no meu pace de vovózinha até a Tancredo, onde acelerei após a hidratação e tentei melhorar ainda mais o tempo, sabendo que seria bem abaixo das 2h00, tentando até fechar 1h45 (quanta audácia kkk). Subi a Assunção pensando no próximo ponto de hidratação, mas lembrei que faltava pouco e pensei, não vai ter, aí concentrei na passada porque coxas e panturrilhas começaram a dar sinal de vida, chegando na Praça da Bíblia foi um abraço pro gaiteiro, nem olhei pro relógio, tentei correr mais forte, nos 200m finais consegui até sprintar pra chegar bem na foto e vendo o cronômetro nos 1h50 e uns quebrados e pensei, não vou deixar chegar esse minuto 51 kkkk

No meu relógio consta 1h50'47", uma marca a ser guardada para o resto da vida, pois foi além de um objetivo alcançado, foi uma meta triturada! Agora com apoio do Studio Health Personal Trainer (João Luiz Gasparini) e da equipe EU MAGRO da Clínica Win Saúde o foco é diminuir o peso em 2kg (ainda faltarão uns 5kg) e melhorar pelo menos 10min na meia maratona de Toledo, daqui 14 dias!

Obrigado aos amigos da WBTT que deram a moral necessária para ir até o fim! Lógico que o churrasco prometido ajudou, mas a parceria aqui é MONSTRA! Abraços

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Domingo é Dia de Chuva




“Vai chover chuva de vento.
Já estou sentindo um cheiro d’água,
que vem do céu cinzento.
As formigas lavadeiras cruzam o quintal
em filas compridas de correição.
Minhocas brotam à flor da terra.
- Eh aguão!…” (Guimarães Rosa)

E nesses dias de chuva, vento e frio, como treinar? Geralmente nadador gosta de água, ciclistas consideram um treino com vento interessante e corredores curtem um friozinho para treinar, mas e quando está chovendo, ventando e frio? E esse tempo permanece por dias e dias? Poderia falar sobre nadar em águas abertas ou pedalar outdoor com esse clima, mas quero comentar sobre correr nessas condições.

Correr na chuva para mim é desafiador. Primeiramente porque meus pés, só de olhar para água, já formam bolhas. A última vez que inventei em correr na chuva tive que desistir no km 8 com duas bolhas no pé direito (e não adianta para mim evitar meia de algodão e nem usar tênis arejado com boa drenagem); quando tem vento e frio associados então há uma chance gigantesca de resfriado, bolha no pé e risco de tombo porque sou desajeitado para correr.

Mas chega de Mimimi e vamos aos fatos: correr na chuva não é um problema tão grande assim. Realmente temos que tomar algumas precauções, como NUNCA usar meias de algodão, evitar lugares esburacados, lembrar que não é porque está chovendo que tem se entupir de roupa no verão,  “construir” a proteção contra o frio no inverno com inteligência, fazendo por vezes uso de jaqueta corta-vento quando assim for necessário. Lembre-se de que a sensação térmica pode diminuir a sede e não pode se esquecer de se hidratar. Os motoristas ficam ansiosos e desajeitados dirigindo na chuva, então corram em locais seguros, com roupas visíveis e extremamente atentos. Alguns técnicos sugerem evitar longões na chuva por causa dos riscos acumulados, sendo portanto um treino de exceção! Depois do treino é ir direto para baixo do chuveiro. O que é importante, não faça loucura, não vá de qualquer jeito porque um treino na chuva pode acabar com semanas de treino se os cuidados não forem seguidos.

Voltando ao Mimimi clássico do Sugar Boy Matheus, eu não treino na chuva a não ser que passe muitos dias chovendo, com a planilha rolando e eu preso na academia. Já fiz treino assim, mas considero o risco de desastre maior que o benefício que traz. Para alguns o post no Facebook vale o risco, eu respeito. Ciclismo esquece, eu não pedalo na chuva nem com rodinhas. Chuva é boa para comer pipoca e assistir filminho, MAS NÃO SE ENTREGUE AS TENTAÇÕES, comer pouco quando não corre também é treino.

Agora em dia de Prova é outra coisa. Meus corredores, triatletas, amigos – NÃO PODEMOS ARREGAR EM DIA DE PROVA! O segredo para fazer uma boa prova na chuva é simples, vai lá e corra o mais rápido que puder. Os cuidados com relação aos pés e vestimentas são muito parecidos. Sugiro se aquecer bastante antes da largada e se puder manter-se coberto com jaquetas ou plásticos corta-chuva antes da largada (tipo aqueles das cataratas ou como algumas revistas sugerem pode usar até saco de lixo gigante) seria bem interessante. Aquecimento, manter-se aquecido e sair correndo feito um maluco.

Domingo, as chances de chuva na manha são de 98%.Portanto amigos, vai chover, mas não há desculpas para não prestigiar a Nossa Meia Maratona de Cascavel. Está cada vez mais interessante a brincadeira:  ela é nossa, o percurso é  duro, tem o cemitério maldito, chuva, vento, frio; se cair granizo vira Sibéria, se soltar o tigre vira treinamento do exercito de Israel. É Medalha para se orgulhar de ter conquistado! É desafio para Monstros!


Vai ficar de fora?

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Uma Meia Maratona de Bicicleta






Nós triatletas, somo obcecados por treinos. E não é por acaso, já que na nossa planilha semanal é raro encontrar um day-off e é muito comum encontrar mais de um treino por dia. Nesse último domingo resolvi fazer algo diferente, pelo menos para mim, que foi passear de bike pela cidade. O dia estava lindo, estava entediado vendo o Brasil perder a final do Vôlei masculino até que recebi o convite do amigo Henrique para fazermos o trajeto da meia de Cascavel de bicicleta. Prontamente pulei do sofá, peguei minha MTB que quase não uso, e fui bater perna pela cidade...

O trajeto é duro, mas é uma delícia! Percurso técnico, ruim para estrear na distância, mas bem interessante para quem já domina a meia. Para quem for correr os revezamentos, tranquilo.  O ínicio da prova, na saída da praça da Bíblia é bem interessante, um falso plano em subida que culmina com uma subidinha na altura da Havan, que depois vira um falso plano em subida de novo até o centro da cidade. Não sei como o pessoal vai fazer para administrar a corrida no centro, já que se o percurso incluir fazer as curvas do centro, quem passar reto levará vantagem.

Depois do centro é uma decida sem tamanho, mesmo tendo um trechinho com uma leve subida perto do Beal, até o terminal de ônibus é muito prazeroso, eu praticamente nem pedalei. Depois começa a ficar interessante, inicia-se uma subida sem fim até o Irani, nesse ponto acredito que quem não esteja tão preparado já vai sentir um pouco a prova, mas tudo dentro do que a gente vê por aí no Paraná, sem muita surpresa. Faz-se o retorno próximo ao trevo cataratas e desce um bom trecho até a Rocha Pombo – que é uma pirambeira.

Nesse ponto da prova reside uma das minhas maiores preocupações: CUIDEM DOS JOELHOS na descida da Rocha Pombo. Quem não está com os treinos de descida em dia, sugiro contrair bem as coxas e descer na maciota, já que sabemos que descidas assim acabam com carreiras de atletas amadores. Para quem está bem treinado para essas situações, é a chance de descer a lenha. Chegando no lago provavelmente teremos um visual maravilhoso e poucos minutos de paraíso até começar o inferno. A subida da Brigadeiro Cuiabá.

Essa brincadeira de chamar a subida da Cuiabá de Brigadeiro Cuiabá começou quando estava treinando para a São Silvestre 2011. Como a Cuiabá possui praticamente a mesma distância da famosa subida da Brigadeiro  (São Silvestre), com praticamente a mesma inclinação (inclusive com os mesmos miniplatôs), eu utilizava essa subida para treinar para a São Silvestre. Criava um circuito que no km 11,5Km terminava subindo a Cuiabá.
A subida da Cuiabá é dura e extremamente desproporcional para uma prova de longa distância. É a minha única ressalva com relação ao percurso da Meia de Cascavel, já que pelo que parece, o restante é mais ou menos normal. Ela inicia bem íngreme, nesse ponto quem não estiver com o condicionamento muito bom sugiro andar, e depois de uns 100 metros ela alivia e vira uma subida leve; aqui volte a correr! Depois de uns 200 metros ela fica pesada de novo, aplana e volta a ficar forte perto do cemitério. É dura e difícil, mas sem mimimi, a prova não acabou ainda.

Depois do cemitério entra na Carlos Gomes, onde pega-se uma mescla de plano-descida-subida  até a São Paulo. Entra-se nela e sobe de novo (seu eu fosse fazer a meia, certeza absoluta que esse ponto seria o que mais me deixaria irritado); uma subida curta mas chata, pois já se imagina que não terá mais subidas e surge essa draga. Depois é só descer! Cuidado com os joelhos no barranco após a São Paulo cruzar a Marechal Rondon e siga tranquilão até a Tancredo, onde segue-se descendo até próximo ao Beal (ao todo são quase 3km só descendo). Nesse trecho, se estiver muito forte e se sentindo bem, hora de acelerar para fazer um bom tempo, se estiver quebrado ou indo de boa, é hora de bater papo e fazer amigos.

Depois entra na Avenida Assunção e sobe até a chegada. Aqui não tem o que fazer, se for andar, anda no início da subida, para ficar bonitão na foto na chegada. Faça força de forma constante deixando o Sprint para quando chegar perto da rodoviária para não quebrar. A Avenida Assunção termina na praça da Bíblia que é o local de chegada e então é só alegria.

Esse trajeto feito de bike foi uma delícia, curtindo o vento na cara nas descidas, queimando as coxas na subida e visitando boa parte da cidade. Para quem vai correr, corrida belíssima até o lago, muita coisa para ver, se não estiver chovendo, provavelmente haverá algumas pessoas para aplaudir. Depois do lago, desgraça. Na subida da Cuiabá é só casa, mas tem a vantagem que se você chegar morto no cemitério, já fica por lá. O restante da prova dificilmente terá público e a São Paulo terá pouco incentivo visual.  Uma pena, mas é o que temos; é em Cascavel, então vale a pena.





sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Meia Maratona de Cascavel para Todos os Gostos (sem mimimi)




Quando comecei a correr, em meados de 2010, não fazia a menor ideia do que era esse extravagante e egocêntrico mundo das corridas de rua. Não sabia que existiam provas na região, não sabia que não existiam, não sabia nem o que era uma meia maratona e para mim São Silvestre era coisa de psicopata.

Os meses foram passando, fui ganhando condicionamento, o peso foi caindo e descobri uma corrida no lago em Fevereiro de 2011. Depois dessa corrida, tornei-me um obcecado por calendários de competições; descobri o circuito SESC, o calendário de meias e maratonas no Brasil e ao final de 2011 já conhecia bem o que acontecia no mundo das provas de rua, principalmente no Paraná.

Conheci também o famoso mimimi cascavelense, de que não tínhamos corridas decentes, que era só a FAG, SESC e umas no lago, que Toledo tinha meia, que foz tinha grupo de corrida e nós não tínhamos, e outras coisas mais. Pois bem, com o passar do tempo, o número de corredores em Cascavel aumentou significativamente, de tal forma, que outros projetos surgiram e inclusive os corredores começaram a se dar o luxo de esnobar certas provas. “Ah porque a FAG está muito cara”, “Ah porque se for para correr no lago não vou”, “Ah porque o SESC não premia mais por categoria”, “Ah porque nunca tem prova na avenida Brasil”, “Ah porque isso, porque aquilo!”.

Chegamos em 2014. Temos uma associação forte e participativa, temos muito mais provas na cidade, temos provas na Tancredo, no Lago, na Avenida Brasil,  temos várias iniciativas e agora teremos a Meia Maratona de Cascavel. Já vi gente reclamando que vai ter muita subida (também acho que tem), já vi gente reclamando que esse circuito é só para divulgar marca disso, marca daquilo (e daí, quem consegue organizar uma prova sem dinheiro), já vi gente reclamando de um monte de coisas sobre essa prova. Eu tenho uma posição bem firme sobre isso: TODOS NÓS TEMOS QUE PARTICIPAR! Deixar de participar desse evento para participar da Meia de Toledo é um tiro no próprio pé. Temos para todos os gostos: trios, duplas e solo. Claro que tem para melhorar, um trajeto mais flat, uma data um pouco melhor (primeiro semestre), mas o que importa? Não podemos deixar morrer a ideia e a iniciativa. Se não participarmos o negócio não será lucrativo e não teremos mais. Teremos que nos contentar em correr no lago e seguir reclamando que Toledo tem Meia e nós não. Por isso eu vou correr, estou me recuperando do Iron, mas vou. Eu vou correr em revezamento de dupla e você?


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

IronMan 70.3 Foz

Então amigos,
Venho agradecer  todas as msgs que recebi pelo Facebook, WhatsApp e pessoalmente, estou muito feliz com todo apoio e incentivo que recebi para o IRON MAN 70.3 de Foz.
MUITO OBRIGADO A TODOS...

A preparação física e a pressão psicológica tiveram início no dia em que a inscrição foi feita, 19/11/13 (desde então foram percorridos nesses 9meses e 11 dias, 1283Kms CORRIDOS, 5720Kms PEDALADOS e 175,48Kms NADADOS que incineraram 311.795 calorias e sem contar os treinos de fortalecimento com CrossFit na X-RUN Team).
Foram mais de 9 meses pensando nessa prova todos os dias, sim, TODOS OS DIAS por todo esse tempo eu lembrei deste bendito desafio, ou seja, vocês podem imaginar a pressão psicológica, física e emocional que o peão tem que ter pra conseguir dar atenção a FAMÍLIA, ao trabalho e aos treinos. Eu e meus amigos Jose Fernando MarucciRicardo FurlanMarcus Macedo Dos Santos, Matheus Tonello e Adriano Rossini Carvalho Visioli passamos muitas horas juntos treinando, conversando, trocando ideias, dividindo stress mas sempre um apoiando o outro e que não vamos parar por aqui pois nossos sonhos não terminam aqui e eu sonho e vou fazer um Iron 140.6 nem que seja com 80 anos, valeu galera...

Desde já fica um agradecimento especial a minha esposa Taís que sempre sempre sempre esteve ao meu lado não deixando eu me abalar pelo cansaço físico e/ou emocional e que em muitas vezes MANDOU eu ir pra rua treinar (de certo pq estava incomodando em casa KKKKKKK) e mesmo com filhos pequenos ela segurou as pontas, MUITO OBRIGADO MEU AMOR...
Serei eternamente grato tbm ao apoio e suporte dado pelos profissionais Juliano Mora e Julio Bernard e toda família X-Run Team, Ótica CuritibaNova Fórmula - Farmácia de ManipulaçãoWest Bikers Team e Pró Bike Paraguay, sem essas parcerias não teria conseguido.
Enfim o objetivo era terminar perto das 6:00 mas consegui em 5:27 e fiquei muito FELIZ em terminar sem dores, muito bem fisicamente, pois o calor de Foz é infernal principalmente quando se faz uma prova com inicio as 9:30 até as 15:00, mas META DADA É META CUMPRIDA (e essa foi bem COMPRIDA rsrsrs) e que venham novos desafios...

por Diego Bavaresco